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sábado, 10 de março de 2012

aquecimento global, um fato sentido por todos nós





O maior problema que enfrentamos é o aquecimento global, um fato sentido por todos nós e que deixou em alerta os cientistas mundiais para a possibilidade de um ponto sem retorno. Não se discute mais se a temperatura global está aumentando, isso é um fato incontestável, agora a questão é saber quais são as causas desse aquecimento e as medidas preventivas para melhorar o futuro da humanidade diante das conseqüências desatrosas que se aproximam.
É preciso agir rápido para evitarmos o abrupto degelo das calotas polares o que acarreta o aumento do nível dos mares e pode vir a provocar o alagamento das principais cidades litorâneas, onde ficam concentrados os centros urbanos. mudanças de correntes marítimas, além de inúmeros outros fatores que os cientistas preveêm.
 Sabendo disso a Mistralis, uma empresa de treinamentos ao ar livre e que preza pela preservação do meio ambiente marinho, terá por meta nessa Expedição mostrar através de vídeos e fotos os efeitos do aquecimento global nas seguintes regiões: Polo Norte, norte da Europa, Alasca, sul da América do Sul e fiordes chilenos.
As geleiras, consideradas o termômetro das oscilações climáticas do planeta, diminuiram de forma dramática nos últimos 50 anos. Segundo ONU, Organização das Nações Unidas, apenas na Antártica a temperatura subiu 2,5° C e, todos os anos, a região perde até 12 mil quilômetros quadrados de gelo. O degelo do manto de gelo marítimo não faz o nível dos oceanos subirem, mas acelera o aquecimento climático. A explicação é muito simples. Por sua brancura, o gelo reflete os raios do sol. Em sua ausência, a água do mar poderá se aquecer, acelerando o degelo. 
Desde os anos 60, quando se começou a monitorar o clima por satélite, foi possível registrar uma redução de 10% da camada de gelo que cobre a Terra. Os reflexos disso são notados em vários cantos do planeta. Os picos de temperaturas estão mais cruéis, seja nos recordes gélicos no inverno, ou nas explosões de calor, cada vez mais freqüentes.
O verão europeu de 2003 registrou temperaturas recordes e matou milhares de pessoas. Segundo dados da Organização Mundial de Saude (OMS), 20 mil pessoas morreram vítimas de onda de calor, e desde 2000 o aquecimento da terra provocou a morte de outras 150 mil pessoas.
 Como conseqüência desse desiquilíbrio, a vida animal também está seriamente comprometida e não encontrará escapatória. Pesquisas da WWF, Fundo Mundial para a Natureza,  indicam que países como Canadá, Rússia e Escandinávia podem perder mais de dois terços de seus habitats naturais até 2100. Uma outra conseqüência apontada pelo WWF é a ameaça à população de 22 mil ursos polares, já que com o fim do chamado "gelo eterno" desapareceria também o seu habitat natural.
 Equipe Mistralis irá demonstrar, através da navegação por lugares inóspitos antes destinados apenas a navios quebra-gelo, que o homem vem destruindo a natureza, mais rápido do que ela consegue se renovar. Dessa forma, a Equipe, pretende sensibilizar através de imagens e vídeos a nova realidade dessas áreas tão importantes para a manutenção da vida na Terra.
             É preciso fazer alguma coisa para salvar a vida na Terra antes que seja tarde demais. Os estragos são evidentes, as geleiras continuam a degelar em um ritmo cada vez mais acelerado prejudicando a vida de diversos seres vivos, inclusive a do homem. A Equipe Mistralis irá arriscar suas vidas em uma expedição sem precedentes para mostrar à humanidade o que está acontecendo com o mundo em que vivemos e caso a Equipe seja bem sucedida e chegue ao Polo Norte isso será um feito histórico nunca antes realizado por nenhum outro velejador. Tal fato demonstrará o nível de destruição em que se encontra o planeta Terra.

2.  JUSTIFICATIVA DA EXPEDIÇÃO

            A questão do aquecimento global tem sido manchete em todos os jornaispor ser um dos maiores problemas que a Terra enfrenta atualmente.
 
Um dos maiores fatores que contribui para o aquecimento global é a emissão de CO² na atmosfera da Terra através, principalmente, de queimadas, indústrias, carros, enfim, na queima de combustíveis fósseis. Na tentativa de diminuir as conseqüências da emissão do sobredito gás, grandes empresas têm investido pesado em busca de novas tecnologias, tais como carros movidos a energia solar ou a hidrogênio, busca de fontes alternativas de energia elétrica, como a energia eólica, a solar e a geotérmica.
 
Segundo a ONU enquanto as concentrações de CO² sobem, também se eleva a temperatura da Terra. Entre 1975 e 1999, a temperatura média aumentou de 13,94 graus centígrados, para 14,35 graus, ou um aumento de 0,41 graus em 24 anos. Ainda mais perturbador, o próprio degelo poderá acelerar o aumento da temperatura. Á medida que as massas de neve e gelo encolhem, menos luz solar é refletida de volta ao espaço. Com maior luz solar sendo absorvida pelas superfícies menos refletoras, a temperatura aumenta ainda mais rapidamente e o degelo acelera
O mar gelado no Pólo Norte pode simplesmente desaparecer no final deste século e, para já, os cientistas comprovam  que a massa de gelo já regrediu entre 15 a 20 por cento nos últimos 30 anos.
Observações via-satélite do Pólo Norte permitiram estabelecer um degelo do Ártico entre 8% e 10% durante o verão nos últimos 30 anos. Observações feitas por submarinos norte-americanos, no final da década passada, sugerem uma redução de até 40% na espessura das geleiras no mesmo período.
 Se o derretimento do Oceano Ártico continuar nesse ritmo, em algumas décadas suas geleiras desaparecerão durante o verão, provocando graves desordens climáticas e ambientais, incluindo uma dramática elevação do nível do mar, o provável desaparecimento de milhares de espécies, entre elas o urso polar.
 
O aumento do nível dos mares irá ameaçar pessoas afetando diretamente a agricultura, a pecuária e a pesca, já que as correntes marítimas irão mudar, além de destruir os lares de milhões de pessoas que moram nas regiões costeiras, os principais centros econômicos do planeta. O considerável aquecimento do Ártico irá afetar milhões de pessoas e, em 2100, poderá causar a extinção dos ursos polares, entre outras espécies.
 Para se ter uma idéia do que a devastação vem causando, caso qualquer explorador se dirigisse ao Pólo Norte no verão de 2006, teria que nadar os últimos quilômetros. A descoberta de mar aberto no Pólo por um navio quebra-gelo de cruzeiro em meados de agosto, surpreendeu muitos na comunidade científica.
 Dados como esse, aliados às fotos de satélite indicam uma grande possibilidade de que a Expedição tenha sucesso e consiga se aproximar quase completamente do Pólo Norte geográfico.
 
A área em vermelho da foto acima representa uma área de gelo espessa, as áreas mais claras representam pouca concentração de gelo e revelam a fissura de Svalbard até o Polo Norte
 A Expedição pretende tornar ainda mais evidente que o acelerado ritmo de degelo Ártico está permitindo a navegação a lugares onde eram repletos de uma espessa manta de gelo.            
Uma vez concluída a etapa Pólo Norte, a Expedição irá contorná-lo, passar pelo Mar de Barents na Noruega e seguir em direção à Rússia, passar pelo Mar de Beaufort no Alasca e seguir navegando até Prudhoe Bay uma cidade do Alasca com apenas 5 habitantes conforme o senso de 2000, último porto até a Expedição se aventurar, mais uma vez, em busca do desconhecido, visto que não existem dados que comprovem exatamente como estam os fiordes do local, por ser uma área remota, extremamente fria e desabitada. Apenas explorada para a retirada de petróleo.
 Dessa forma, iremos nos aproximar o máximo possível da Groenlândia,região onde nos últimos anos o degelo triplicou, causando perdas anuais de aproximadamente 240 quilômetros cúbicos de gelo, o que provocou um aumento global do nível do mar de 0,6 mm.  
A maior de todas as justificativas da Expedição é de alertar as pessoas sobre a necessidade iminente de lutar pela preservação do meio ambiente com a diminuição da emissão de CO² para a atmosfera terrestre, uma vez que, caso isso não aconteça, o mundo irá enfrentar catástrofes de proporções inimagináveis.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Mostrar, através de fotos e imagens, a destruição que o homem tem provocado em todos os lugares pelos quais a Equipe Mistralis passar, a fim de sensibilizar as pessoas sobre a importância que cada indivíduo tem napreservação do meio ambiente.
·         Ir em busca do desconhecido, de lugares aonde o homem nunca esteve a bordo de um veleiro, lugares esses que somente eram acessíveis a bordo de navios quebra-gelo e que devido ao acentuado aquecimento global agora são navegáveis até mesmo por veleiros.
 ·         Demonstrar a responsabilidade que cada indivíduo tem para com a preservação do meio ambiente.
 ·         Registrar, através de fotos, vídeos e relatórios a realidade da Equipe Mistralis.  
·         Fazer um livro ilustrativo sobre a Expedição.

·         Produzir documentários sobre todos os locais por onde a Equipe Mistralis passar.

4. ROTEIRO


Rota do Atlântico - Pólo Norte
A ida em busca do desconhecido
Rio de Janeiro – Abrolhos –  Salvador –  Recife –  Fernando de Noronha - Dakar – Canarias – Lisboa – Londres – Amsterdã – Stavanger (Noruega) – Orsta - Bodo  –Tromso – Longyearben (Svalbard) –  proximidades do Polo Norte
Total - 6598 
 Rota Polar-Ártica
A rota do frio e das grandes tempestades
                
     Polo Norte - Varandey Beach (Russia) – Kosa Vostochnaya – Polo Norte Magnético - Ostrov Malvy Taymyr –Tiksi – Pevek – Koljucinskaja Guba - Point Hope – Barrow – Prudhoe Bay - Paulatuk - Groenlândia
Total – 4840 nm
 OBS1: de Prudhoe Bay até as proximidades da Groenlândia o trajeto será praticamente impossível, não existem dados concretos sobre a possibilidade dessa travessia, contudo como um dos nossos objetivos é mostrar que aonde existia gelo agora não existe mais, iremos nos aventurar a ir até onde for possível.

Rota do Pacífico e Cabo Horn
As grandes travessias e o desafio do Horn

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